sexta-feira, 18 de maio de 2012

Falando um pouco de Grêmio

Estou torcendo profundamente pra que eu esteja errado, mas a maldição Odone, que ronda há décadas o clube, pelo que entendo, vai terminar com o Grêmio este ano, assim que entregarmos o Olímpico e passarmos a ser gerenciados na arena pela GE.
Este me parece ser o plano do gênio do mal...
A única vacina, na minha opinião, passa pelas eleições deste ano, e tenho no GRÊMIO DO PRATA a única esperança que me resta para tentar manter o Grêmio como clube - e viável.

Bueno, mas falando de futebol...
Mesmo que a maldição Odone nos mantenha medíocres e provavelmente sem títulos...

Pelo time de ontem, analiso assim:
Victor - excelente, mas inseguro ainda em alguns lances, vem melhorando depois da troca do preparador de goleiros. SERVE
Edílson - médio, apoia bem, mas não sei se passa de médio. Prefiro Gabriel. NÃO SERVE pra titularidade
Gilberto Silva - médio, experiente, se adaptando, precisa de um toscão do lado. SERVE
Naldo - fraco, bom reserva. NÃO SERVE pra titularidade
Pará - excelente 12º jogador. NÃO SERVE pra titularidade
Fernando - excelente, vai melhorar ainda e será um grande jogador! SERVE
Léo Gago - mé-mé-médio, mas na posição, ao lado do Fernando, evolui. SERVE
Souza - médio pra fraco, decepcionante, não entendi ainda este jogador. PODE SERVIR
Marco Antônio - credo, erra demais, chega. NÃO SERVE
Marcelo Moreno - excelente. SERVE
André Lima - bom centroavante. NÃO SERVE pra titularidade

Com todo mundo saudável, reforços contratados aí, eu escalaria o Grêmio assim:
Victor; Gabriel, Gilberto Silva, Saimon, Júlio César; Vílson, Fernando, Léo Gago, Zé Roberto; Marcelo Moreno e Kléber. Banco: Marcelo Grohe, Pará, Naldo, Souza, Marquinhos, Miralles, André Lima.

Não precisa ficar com o Bertoglio.
E, por mais incrível que pareça, tem me agradado o Luxemburgo...
Acho que seria bem interessante confrontar o Palmeiras e Felipão na Copa do Brasil.
Como seria a reação de ambos e da torcida Tricolor no Olímpico???

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Down no high society

Ela acorda todo o dia e faz tudo sempre igual.
Se sacode pra acordar às seis horas da manhã.
Não tem nenhum sorriso pontual.
Nem beijo com a boca de hortelã.
Pega o ônibus e desce em algum supermercado por aí.
Coloca o uniforme, senta no caixa.
Passa um, passa outro, uns a olham, a maioria não - estão mais preocupados com seu próprio mundo.
Mesmo que ouça as respostas para os seus "bons dias" e "boas tardes" de protocolo, a voz que mais ouve é a da maquininha que registra os preços - "pip, pip, pip...".
Aquele trabalho, que antes fora uma conquista, é, agora, com a percepção da solidão em meio à multidão que passa defronte aos seus olhos, no alcance de um toque, um fardo, um cotidiano triste.
Ela, que sempre fora sorridente e que ficou mais ainda depois que conseguiu se inserir apesar de suas deficiências, aos poucos foi entendendo que a beleza é efêmera, que é preciso estar constantemente renovando seus momentos.
E ela já entende também que o gerente está ali atrás não para apoiá-la, como um amigo que parecia que era, mas, sim, para fiscalizá-la, não acreditando que seja possível confiar totalmente na superação de suas dificuldades.
Então, ela espera e segue fazendo tudo sempre igual.
Iogurte, pip, pão, pip, frios, pip, sabão em pó, pip...
Mas o que será isso, agora?
Ela pega aquela planta esquisita, a toca.
Quem está na fila e percebe acha meio estranho.
Ela olha para o rapaz, dentro dos seus olhos, como nenhuma caixa de supermercado deveria ousar fazer.
"É um cactus, né?".
Sim.
"Quantos espinhos!".
É espinhudo como as mulheres.
Ela demora com aquela resposta, suas feições mudam e passam por todos os sentimentos.
De repente, aquela intrigante colocação a desafia mais do que a conta pronta dos centavos a serem doados que exigem toda hora dela calcular.
"Mas é lindo!".
É lindo como as mulheres.
E, simples assim, o seu sorriso está de volta.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pela identidade guarani e missioneira do gaúcho

http://www.noelguarany.com.br/

Comissão da Verdade

Militares de cabelo em pé?
Reclamando que só "vai se apurar um lado"?
Por favor... Está mais do que na hora de começar a derrotar a ditadura no Brasil.
Esperou-se praticamente todos os algozes da liberdade e do futuro do país morrerem ou envelhecerem demais pra começar a remexer e, finalmente, estabelecer a verdade.
Se a comissão vai fazer um mínimo, que faça o máximo dentro do que pode!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Em Porto Alegre, ônibus é para pobre

Frase de Tarciso Kasper, gerente da EPTC: "Quem paga R$ 300 para ver Bob Dylan não vai voltar de ônibus". Esta é a mentalidade retrógrada, classista, típica do imaginário dominante na sociedade porto-alegrense. E tem gente que acha que a cidade é demais...

Bolão do Brasileirão 2012

Tá afim de um bolãozinho?

http://bolao.almadageral.com.br