sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um legítimo Grenada

Domingo vai marcar um dos momentos mais tristes do futebol gaúcho dos últimos tempos: um jogo deslocado, sem interesse de ambas as partes e que se realizará fora do solo do Rio Grande do Sul. Um jogo que teve o seu horário estabelecido, inclusive, pensando-se nas compras que os torcedores poderiam realizar na zona franca do jarau.
Incrível, mas a cartolagem faz coisas absurdas pra contemplar asseclas e destrói o legado maior da paixão pelo futebol: a torcida, a rivalidade, a grandeza de um grande clássico.
A Argentina é incrível mesmo, o verdadeiro país do futebol.
Lá os caras têm sede de clássico. Lá os caras fazem torneios de verão, oficiosos, só para jogar o tal do superclássico entre River e Boca. Aliás, nessas pré-temporadas há quase sempre mais de um! Além de outros derbies como Racing x Independiente, San Lorenzo x Velez, e por aí vai.
Aqui, não! Aqui se foge do maior patrimônio do futebol gaúcho!
Um absurdo o que se faz com o Grenal.
E isso, pra não deixar passar, tem muito das gestões de conselheiros coloridos que se perpetuam na direção da FGF há sei lá quantos anos - até parece que é desde sempre! Ah, claro, mas nunca sem a anuência dos nossos queridos e competentíssimos dirigentes que se perpetuam desde sempre na direção do Tricolor...
O Grenal deveria ser a "menina dos olhos" do nosso futebol. Deveria ser tratado como uma relíquea que se observa e se adora simplesmente pela sua existência.
E por que não fazer a taça Grenal? Por que não, todo ano, dois Grenais para decidir esta taça? Um no início e outro no final da temporada... Sei lá!
Dá para se ter tantas ideias, mas o que é fato é que quem dirige o futebol gaudério NÃO QUER SABER DE GRENAL!
Pqp!

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