quarta-feira, 28 de abril de 2010

O que se faz depois é que importa

O triunfo em um clássico eleva os espíritos da torcida vencedora a uma euforia sobre-humana. O extravaso dos risos e das brincadeiras perdura boas horas, bons dias. Cobrar do adversário, do amigo, todos aqueles momentos anteriores ao clássico, quando o duelo de empulhas nunca aponta o vencedor, é de excepcional glória.
No entanto, com o passar dos dias e com a proximidade do próximo jogo, essa euforia pode facilmente se esfacelar no lado vencedor e a tristeza se sintetizar em alegria no lado perdedor.
Penso isso principalmente para nós, Tricolores, pelo efeito temerário que as piadinhas de Silas e os sorrisos saltitantes de nossos dirigentes possam gerar em nossos jogadores na batalha pela Copa do Brasil.
Se não houver seriedade e concentração, torna-se muito possível uma acachapante derrota no Maracanã, e a derrocada pós-clássico será de mais dor do que se tivéssemos perdido logo de cara todas as esperanças lá no Beira Lago.
Mencionando-se, inclusive, o fato de que teremos, no domingo, novo GREnal...
Vencer o Fluminense - ou conseguir um bom resultado -, portanto, é premente para que a curva passe a ser ascendente de verdade, e não apenas um lapso na nossa trajetória futebolística na temporada. São mais três jogos para uma consolidação que vai mexer, sem dúvidas, com as correlações de forças para o Brasileirão.
Eu diria que a nossa temporada se define nos próximos 8 dias.
Há que se concentrar!

Dá-le!

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