sexta-feira, 5 de junho de 2009

Peleia boa: Partido de Jesus x Partido RBS

Nota na Zeagá, na coluna da assessora oficial de imprensa do governo Yoda, que gerou o clima:

Rede de jornais
Está na coluna do jornalista Ancelmo Gois, no jornal O Globo: “Zé Dirceu atua nos bastidores para formar uma rede de imprensa simpática ao PT, que incluiria os jornais Hoje em Dia, de Belo Horizonte, e Correio do Povo, de Porto Alegre (ambos da Igreja Universal), e um terceiro no Rio”.

A notícia é uma preocupação a mais para o ministro da Justiça, Tarso Genro, desafeto de Zé Dirceu. O ex-chefe da Casa Civil está movendo mundos e fundos para excluir Tarso da disputa pelo Piratini.


Resposta dos carteiros de Jesus:

O PUXA-SAQUISMO COMO VIRTUDE
'Independente, nobre e forte – procurará sempre sê-lo o Correio do Povo, que não é orgão de nenhuma facção partidária, que não se escraviza a cogitações de ordem subalterna.'

Os leitores do Correio do Povo já conhecem este trecho do editorial da primeira edição do jornal, publicada em 1º de outubro de 1895, não só pela sua constante repetição em nossas páginas, mas, principalmente, pela postura dos profissionais que aqui trabalham e que respeitam este mandamento como um dogma espelhado em cada exemplar diário que chega à casa de nossos assinantes. Não foram poucos os dissabores que colhemos pela independência retratada em nossas páginas, subordinada apenas às aspirações da comunidade: perseguições governamentais, discriminação em investimentos, censura, tentativas de proibição de acesso a informações públicas e muitas outras artimanhas próprias de chefetes inconformados com o desnudamento de suas falcatruas e incompetências. A mais comum delas, no entanto, é a tentativa canhestra de identificar o Correio do Povo com uma ou outra corrente partidária, geralmente opositora daqueles aqui criticados.

Algo que não víamos havia décadas, porém, vem se repetindo com constância nos últimos anos. Trata-se do papel vergonhoso desempenhado por alguns veículos de comunicação que, não satisfeitos com seu próprio puxa-saquismo desenfreado, tentam transformar a bajulação em virtude e a independência de outros em defeito. Ataques comuns no início do século passado, quando a maioria dos jornais pertencia a partidos ou a governos e, portanto, comprometidos com seus patrões políticos, ao contrário do Correio do Povo, que já nasceu imparcial, voltam a ocorrer nestes novos tempos, como parte da estratégia global de suas matrizes, desesperadas com a perda da hegemonia monopolizante da comunicação social no país. Buscando parecer imparciais, o mais perto que chegam do que imaginam serem as tradições gaúchas é agir como o quero-quero, que grita bem longe de onde está o ninho verdadeiro.

Não é outro o caso do jornal Zero Hora, que desde a aquisição do Correio do Povo pelo Grupo Record vem fazendo uma campanha pérfida contra o jornal dos gaúchos com a publicação de notas e insinuações como a reproduzida ontem em sua coluna de 'opinião política', na qual tenta imputar comprometimento partidário ao Correio do Povo. E isso aconteceu na mesma edição em que aquele jornal omitiu importantes informações sobre a percepção dos gaúchos quanto à possibilidade de corrupção no governo estadual, como a de que uma parcela relevante dos entrevistados defende o impeachment da governadora, no âmbito de uma pesquisa do Instituto Datafolha cujos dados essenciais foram publicados com destaque pelo Correio do Povo.

O Correio do Povo tem uma história de mais de 113 anos a serviço da coletividade. Esta história diz por si mesma de nossos compromissos, reafirmados na íntegra pelo Grupo Record e dos quais jamais nos afastamos. É esta história que os gaúchos conhecem e que não precisa ser reescrita, ao contrário de outros, que, talvez por vergonha de seus próprios caminhos, estão sempre à espreita de uma mudança de rumos que coloque o Correio do Povo ao seu lado na senda indigna que eles escolheram.


Dá-le!!!

Um comentário:

Luciano disse...

Parabéns aos tricolores. Sou colorado, mas acho que um bom site, mesmo gremista, deve ser incentivado.
Vi que quase todas as ponderações parecem válidas, mas uma poderação não tem o poder de mudar opiniões e condutas apenas por seu méritos.
Enquanto um órgão oficial gremista não mandar fazer uma grande faixa a ser vista no Olímpico dizendo: Nunca fomos campeões do mundo --- nenhum impedimento contra o Grêmio poderá ser considerado mal marcado.